São elas que nos comem a nós, e não nós a elas!... =)
Tico apresenta:
"As teorias do Tico"
Epah, eu não sei bem como é que hei de anunciar esta minha teoria...
É que não sendo forçosamente tal e qual como a penso, estou em crer que cada vez mais encontro ideias e factos que corroboram esta minha teoria.
Esta é a explicação do Tico para tal teoria que já anda de boca em boca, provocando polémica e exaltação, o arrancar de cabelos e a sova de inocentes velhinhas...
Sem muito mais demoras meus amigos e amigas, a verdade é esta:
- São elas que nos comem a nós e não nós a elas!...
Vamos lá ver se me faço entender, qu’é para não haver juízos diferentes, ocorrendo em más interpretações do Tico e a subsequente sova oportuna...
Não fui eu que começou com a ideia de que somos nós que comemos as gajas.
– Epah e tal, ontem comi esta... Ah e tal ontem comi a outra, oube lá! Até cheirou a borracha queimada...
Não fui eu... Infelizmente não me posso congratular por tão subtil afirmação solene de macho latino.
Ao longo dos anos temos vindo a assistir ao dilacerar da língua portuguesa, à atribuição de novas designações e a novos significados a tantos significantes do uso comum.
Compreendendo a ordem e a evolução natural das coisas, e até sou bastante tolerante a todo e qualquer tipo de impropério ou calão, cujo grupo de certas e determinadas palavras de refinado repúdio tanto me fascinam.
Mas não vamos por aí...
Vamos chamar os bois pelos nomes e pôr as cartas na mesa.
Meus amigos:
– Quem é que, afinal, tem a boca do corpo?!... São elas não são?
– Não se contentando essa boca apenas com dois lábios ainda que na vertical, ainda têm mais dois!...
A malta goza com a cena (Oh, se goza...), mas vai de chamar a “cena” de:
– Bacalhau
– Grelo
– Sarapitola
– Para piorar a situação, a gente (gajos a sério) ainda chamamos “àquilo” de - pito...
Ora, perguntam vocês:
– Epah ó Tico, tu que as galgas; tu que as montas com força, com coragem e determinação...(as ondas da linha…), tu que te perdes por esse mar a fora... diz-nos, elucida-nos, explica aí à gente: o que é um pito?
– Ora meus amigos um pito é, a meu ver, uma ave ainda em fase de crescimento, que tem por hábito andar sempre a debicar à procura de quê?... À procura de quê meus amigos?... De comida...
E é aqui que a malta entra... (salvos sejamos), é aqui que o feitiço se vira contra o feiticeiro.
É que, despreocupados e sem quaisquer problemas de consciência, somos nós próprios que chamamos as nossas pirocas de:
- Morcela;
- Salpicão;
- Alheira de Mirandela;
- Rolo de carne
E essa tão conhecida e aclamada designação que remonta a anos de enferma diversão:
- ... Chucha de carne...
Certo é que existem tantas outras designações para tal membro entumecido. Mas dava aqui azo a material para mais uma teoria que poderei abordar um dia destes. Se bem que, a abordar, é sempre bom que continue a ser apenas a minha, em prol dos bons costumes...
Há porém, uma denominação que refuta esta teoria. Falo desse "São Bernardo insaciável", agora e cada vez mais em voga, que afinal designa algo que come, e não para ser comido.
Ou ainda outra, de igual modo importante que é o fluido demasiado fluido a que se chama de suco divinal ou vaginal, é uma cena assim que, lá está, remonta a uma actividade gastronómica, neste caso, para saborear docemente entre os lábios, e depois então, com a ponta da língua.
Serão estas então as únicas falhas nesta minha teoria?...
Não creio.
Muito provavelmente devem haver muitas outras, tal como haverão certamente variadas e indescritíveis indicações para a denotação do dito pito. É apenas uma questão de reflexão, oportunidade e perspectiva.
Assim, e até prova em contrário, deixaria aqui em aberto a batalha - vou continuar a instituir, promover e defender que afinal:
– São elas que nos comem a nós e não nós a elas!...
Se bem que pareça mal...
Deixa lá ver como é que ficam as coisas segundo esta teoria em típicas situações de macho:
– Olh'ó filha, vira pa cá o pito pa lhe dar de comer!...
– Epah ó Chico hoje vou ser comido pela minha gaja, man! A miúda até vai repetir o prato, oube lá!!!...
– Olh'ó mor, já barrei a piroca com manteiga e alpista... traz o pito pa ele debicar a minhoca...
Tico
23.02.2005
"As teorias do Tico"
Epah, eu não sei bem como é que hei de anunciar esta minha teoria...
É que não sendo forçosamente tal e qual como a penso, estou em crer que cada vez mais encontro ideias e factos que corroboram esta minha teoria.
Esta é a explicação do Tico para tal teoria que já anda de boca em boca, provocando polémica e exaltação, o arrancar de cabelos e a sova de inocentes velhinhas...
Sem muito mais demoras meus amigos e amigas, a verdade é esta:
- São elas que nos comem a nós e não nós a elas!...
Vamos lá ver se me faço entender, qu’é para não haver juízos diferentes, ocorrendo em más interpretações do Tico e a subsequente sova oportuna...
Não fui eu que começou com a ideia de que somos nós que comemos as gajas.
– Epah e tal, ontem comi esta... Ah e tal ontem comi a outra, oube lá! Até cheirou a borracha queimada...
Não fui eu... Infelizmente não me posso congratular por tão subtil afirmação solene de macho latino.
Ao longo dos anos temos vindo a assistir ao dilacerar da língua portuguesa, à atribuição de novas designações e a novos significados a tantos significantes do uso comum.
Compreendendo a ordem e a evolução natural das coisas, e até sou bastante tolerante a todo e qualquer tipo de impropério ou calão, cujo grupo de certas e determinadas palavras de refinado repúdio tanto me fascinam.
Mas não vamos por aí...
Vamos chamar os bois pelos nomes e pôr as cartas na mesa.
Meus amigos:
– Quem é que, afinal, tem a boca do corpo?!... São elas não são?
– Não se contentando essa boca apenas com dois lábios ainda que na vertical, ainda têm mais dois!...
A malta goza com a cena (Oh, se goza...), mas vai de chamar a “cena” de:
– Bacalhau
– Grelo
– Sarapitola
– Para piorar a situação, a gente (gajos a sério) ainda chamamos “àquilo” de - pito...
Ora, perguntam vocês:
– Epah ó Tico, tu que as galgas; tu que as montas com força, com coragem e determinação...(as ondas da linha…), tu que te perdes por esse mar a fora... diz-nos, elucida-nos, explica aí à gente: o que é um pito?
– Ora meus amigos um pito é, a meu ver, uma ave ainda em fase de crescimento, que tem por hábito andar sempre a debicar à procura de quê?... À procura de quê meus amigos?... De comida...
E é aqui que a malta entra... (salvos sejamos), é aqui que o feitiço se vira contra o feiticeiro.
É que, despreocupados e sem quaisquer problemas de consciência, somos nós próprios que chamamos as nossas pirocas de:
- Morcela;
- Salpicão;
- Alheira de Mirandela;
- Rolo de carne
E essa tão conhecida e aclamada designação que remonta a anos de enferma diversão:
- ... Chucha de carne...
Certo é que existem tantas outras designações para tal membro entumecido. Mas dava aqui azo a material para mais uma teoria que poderei abordar um dia destes. Se bem que, a abordar, é sempre bom que continue a ser apenas a minha, em prol dos bons costumes...
Há porém, uma denominação que refuta esta teoria. Falo desse "São Bernardo insaciável", agora e cada vez mais em voga, que afinal designa algo que come, e não para ser comido.
Ou ainda outra, de igual modo importante que é o fluido demasiado fluido a que se chama de suco divinal ou vaginal, é uma cena assim que, lá está, remonta a uma actividade gastronómica, neste caso, para saborear docemente entre os lábios, e depois então, com a ponta da língua.
Serão estas então as únicas falhas nesta minha teoria?...
Não creio.
Muito provavelmente devem haver muitas outras, tal como haverão certamente variadas e indescritíveis indicações para a denotação do dito pito. É apenas uma questão de reflexão, oportunidade e perspectiva.
Assim, e até prova em contrário, deixaria aqui em aberto a batalha - vou continuar a instituir, promover e defender que afinal:
– São elas que nos comem a nós e não nós a elas!...
Se bem que pareça mal...
Deixa lá ver como é que ficam as coisas segundo esta teoria em típicas situações de macho:
– Olh'ó filha, vira pa cá o pito pa lhe dar de comer!...
– Epah ó Chico hoje vou ser comido pela minha gaja, man! A miúda até vai repetir o prato, oube lá!!!...
– Olh'ó mor, já barrei a piroca com manteiga e alpista... traz o pito pa ele debicar a minhoca...
Tico
23.02.2005
1 Comments:
Gostei desta teoria do pito...lol
beijinhos, janina
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