sábado, julho 22, 2006


Tico apresenta:



“S. Pedro’s Windsurf Sessions II”



Saltando a parte de acordar e deparar-me comigo mesmo, por mais depressivo que possa parecer, consigo arranjar forças para não fechar os olhos de novo de modo a esconder-me da vida, visto-me, preparo todo o material e ponho-me a caminho do mar.
Destino: Praia de S. Pedro.

Condições – Vento fraco e irregular de nordeste. 10% de céu nublado. Mar flat.

Após cerca de uma hora, praticamente, de tentativas de ir para o outside ao largo da Praia de S.Pedro, consegui finalmente apanhar vento limpo, o que me permitiu navegar com contentamento e confiança.
Nesta altura, com a experiência que tenho dos episódios por que já passei, quer bons, quer maus, tudo fazia antever uma tarde para um bom passeio de windsurf.
Devo dizer que foi o maior passeio que já fiz numa prancha que não foi, de todo, talhada para passear com tão pouco vento. Mas eu lá insisto em aprender e passear com "puros sangue"...
Fui até onde me parecia ser significativamente longe para o vento que fazia. O início da Praia da Parede era para mim sinónimo disso mesmo.
A busca por mais vento significava na prática, que me afastava cada vez mais. Não estava a 200 metros da costa mas sim a cerca de um quilómetro.
Um bordo para trás, e a caminho da Praia da Poça, numa bolina folgada.
Ver os barcos a passar e cumprimentar com acenos é um pouco difícil para quem tem que estar com as duas mãos ocupadas todo o tempo, mas o pessoal do mar sabe isso, e por essa razão cumprimentam na mesma.
Ver a costa daquele ponto de vista, vendo as pessoas tais minúsculos pontos remexendo-se lentamente, e deparando com a imensidão do mar que se fazia claramente sentir, dá-nos (às gentes do mar), uma enorme lição de vida, e tamanha apreciação das coisas boas que o planeta azul nos oferece. Pensar que em tempos quase não houve terra, e que no fundo, para lá se caminha, é uma nostalgia severa mas tocante. Não tenho a menor sombra de dúvida de que quando saio para o mar, um dos filmes que tenho mais presente, e que refere esta ideia anterior, é “Waterworld”…
Tudo faria prever que o bom dia e as condições de vento até ali sentidas continuariam assim – moderado, mas certo.
Mas é quando nos julgamos uns lobos do mar, que pensamos conhecer realmente a maioria dos truques e manhas do vento, das correntes, do equilíbrio e da arte de mareação da vela, que a imensidão do mar e a mais englobante força da natureza nos reduz a pedaços insignificantes de nada… Estaria prestes a receber mais uma lição de vida. Estaria preparado?...”

De facto, estava um dia espectacular, e não era a velocidade que não conseguia alcançar que me impedia de me sentir bem. Estava a fazer aquilo que gostava de fazer.
Nem interessava sequer o facto de estar sozinho mais uma vez. Sei que preciso disso de vez em quando, não só para assentar ideias, para tomar decisões importantes, reflectir sobre tudo, mas também para me pôr à prova e descobrir mais um pouco de mim.
Agora, com a praia de S.Pedro de novo à vista, apercebia-me do quão afastado estava. Os pescadores no barquito, que da areia mal se viam, estavam agora a uns 100 metros entre mim e a praia.
É engraçado ouvir as histórias contadas pelos pescadores. Uns são exímios contadores de histórias, prendem qualquer um com o seu carácter castiço e feitio trolha.
Foi pelas histórias contadas por estas gentes do mar que ganhei um grande respeito pelos peixes. Não sei se diria mesmo – medo. Todas as histórias que metiam safios acabavam sempre mal. E o ficar a saber que existem moreias mesmo aqui perto fez-me começar a pensar duas vezes de cada vez que vou mergulhar…
Para conhecer melhor o vento com que navegava, tentei rumar numa bolina mais cerrada. Não conseguia. Era muito pouco vento, e mesmo os cambers caçados para uma boa curvatura da vela eram ineficientes.
Vi que tinha de continuar com a bolina folgada. O que até nem seria tão mau visto inicialmente estar com vontade de ir até à Praia da Poça. A caminho então.

Se há parte menos conhecida da costa do Estoril, eu diria que é a zona entre a praia de S.Pedro e a Azarujinha. Tem mais a ver com o facto de ser inacessível a muita gente do que com o de haver uma parte restrita apenas a pessoal do exército.
É uma falésia não muito alta que acompanha a marginal naquele troço, apinhada de rochas escarpadas. Muitos espaços entre elas constituem verdadeiros desafios ao se tornarem obstáculos interessantes a vencer.
Acordar e ter o mar mesmo à frente é mesmo fantástico.
Quem mora no palacete mesmo à beira da falésia, o das riscas brancas e verdes já deve estar mais que habituado, mas não deixam de ser privilegiados por tão magnífico cenário. Só é pena não terem fácil acesso ao mar. Sei que em tempos, quando Salazar governava, e tomava o Forte de S.João como casa de férias, ainda havia alguma areia na praia privada do forte. Não creio que fosse uma grande extensão, mas devia resumir-se apenas àquele espaço.
Ainda há uma parte, para mim, desconhecida pelo menos a pé, que é a costa entre o bar Alcatruz e a praia da Azarujinha.
E foi precisamente frente ao alcatruz que o vento claramente se esgotava. E já estava cansado. Tinha demorado quase uma hora desde a Ponta do Sal até ao bar mencionado!... Foi custoso mesmo, mas as quebras de vento não me impediram de continuar.
Esta não é de facto uma prancha para tão pouco vento. Mas apesar de saber que estava a ser teimoso, estava a gostar do que estava a fazer.
Numa coisa tinha acertado – a terra firme já não estava a um quilómetro mas a uns 100 metros de distância.
Controlando a posição do sol regularmente, conseguia ter a noção das horas.
Descia rapidamente, e sabia que tinha cerca de uma hora e meia para fazer o percurso inverso, mais junto à costa.
Saber que ia ter ainda menos vento para navegar quebrava-me o ânimo. Descansando e recuperando as forças de tal prova de equilíbrio, estive uns três minutos a pensar. Como não havia corrente ou era esta muito fraca, posso até ter demorado um pouco mais.
Pondo então a cabeça a funcionar, (como se não tivesse estado a usar constantemente até então), pus-me a analisar uma série de factores que iam culminar numa destas decisões:
1 - Desmontar o material e com o máximo cuidado subir para terra firme pelas rochas, indo depois buscar o carro, mesmo de fato vestido?
2 - Tentar continuar mais um pouco, chegar até à Azarujinha, e ir buscar o carro a S.Pedro?
3 – Tentar voltar para trás, esperando que houvesse o mínimo de vento?

Analisando os factores, aqui vai uma amostra do que pensei na altura:
- Em relação à primeira proposta, não só era perigoso como ainda ia estragar a prancha ao bater nas rochas com certeza quase garantida;
- Quanto à segunda, não tinha vento nenhum para tal. E apesar da distância ser muito mais curta que dali à Ponta do Sal, não o iria conseguir pois os edifícios mesmo à beira da falésia criam uma barreira ao vento;
- Se me decidisse pela terceira, sabia que ia enfrentar a mesma dificuldade, talvez até acrescida, agora que o vento estava ainda mais fraco. Mas sabia que se conseguisse manter-me em pé, mareando bem a vela e ganhando alguma velocidade, se essa se mantivesse, conseguiria fazer o trajecto pelo menos até ao final da Praia de S.Pedro em cerca de uma hora se tanto.
Evidentemente, também entram outros factores muito importantes:

História – Em 2000, quando era para ir levar a minha irmã à natação, o Clubman lembrou-se de gastar a gasolina toda. Para qualquer pessoa, o mais natural seria encostar o carro, pegar no bidão de emergência (pois já não era esta a primeira nem última vez que me faria isto) e ir buscar combustível ao posto mais próximo. Deixar o Mini sozinho?!... Vai de empurrar o carro até casa! Desde a Alapraia até à Parede. Coitada da rapariga, era para ir nadar e acabou por fazer musculação… Mas olha até foi bom para os dois. E se nessa altura não tinha deixado o meu Mini sozinho, não o iria fazer agora à minha Explosion.

(Ego de windsurfista – Epah, parti da Praia de S.Pedro, tenho que regressar ao mesmo sítio… )

Subitamente, quando andava perdido no meu brainstorming, vem uma brisa que me despertou imediatamente do transe.
Ainda pensei que fosse uma coisa passageira, mas até estava a durar.
Iço a vela, e ponho-me a caminho da Ponta do Sal.
Às vezes, decisões tomadas de cabeça fria até resultam bem. Não creio que tenha sido o caso até porque essa brisa não durou muito mais tempo.
Fui apanhando uma série de rajadas incertas que me iam impulsionando no rumo certo. Só precisava de estar de pé para quando a rajada viesse, poder aproveitá-la de imediato.

Se há alturas em que um gajo deve rezar, esta era uma delas. Mas não é rezar aquelas cenas da igreja, pessoalmente acho isso tudo uma banhada que nos foram impondo ao longo dos anos. Rituais e manuais usados no sentido de controlar a liberdade de grandes massas para manter a ordem no mundo. Apesar de saber e constatar que é mais natural acreditar em algo que nos transcende mas unicamente no sentido de termos alguém a quem nos dirigirmos quando sós.
Prefiro falar com Ele numa boa, como se fosse com um amigo igualmente radical, mesmo. Posso já não ir à missa, mas não me esqueci do Man, como muito pessoal pensa erradamente.
Lembro-me então que Lhe pedi apenas um pouco mais de vento. Não quis pedir mais nada, ou especificar quanto mais vento precisava. Não, fiquei-me por ali – apenas um pouco mais de vento.
Mas sabendo que o Tipo é muitas vezes um gajo porreiro, fiquei com a certeza de que é um bacano com um sentido de humor de timing impressionante… Posso ter pedido um pouco mais de vento… mas não especifiquei quando… J
E então, a uns 300 metros da Ponta do Sal, o vento cessou por completo.
Uma bóia de sinalização de pescador era a minha irrefutável certeza de que não avançava mais do que nada.
Ter que começar a desmontar o material era agora a prioridade – enquanto havia luz…
O Sol descia a passos largos, estava só e o ar arrefecia.
O fato 3.2 começava a ser ineficaz. Felizmente estava perto da costa, a uns cinquenta metros diria.
Enquanto desmontava o material, reparei que tinha espectadores em terra. Deviam já estar ali há algum tempo. Creio que eram pescadores, mas não posso garantir.
Bem, quando se está com frio, a última coisa que se quer é ficar molhado. Mesmo assim, teria que entrar naquela água fria para poder soltar o cabo do clew, na parte de trás da retranca.
Parecendo habituado, fez-me no entanto recordar o que os passageiros do Titanic sentiram na tragédia de irremediavelmente para a grande maioria, terem de mergulhar naquelas águas gélidas do Atlântico.
Tinha agora apenas cerca de escassos oito minutos – se tanto – para desmontar o material.
Não posso descrever com precisão aquilo que sentia. Ou melhor, aquilo que não conseguia sentir. Creio que o frio era tanto que os nervos já estariam a dada altura em modo de hibernação.
Lembro-me que não tinha forças para simplesmente tirar o cabo da adriça do mordente para poder tirar o mastro e enrolar a vela. Cada tentativa parecia um suplício. As minhas mãos tinham simplesmente estado em tão grande esforço toda a tarde que pareciam querer descansar agora.
Foi então a meio duma dessas tentativas que vislumbrei aquilo que parecia ser uma visão tirada de um sonho. Ou seria de um pesadelo? Porque, enfim – era a polícia, man!… J
E um gajo muitas vezes quando tem um encontro imediato com uma brigada é por razões que nos vão pesar de certeza ou no lombo, de uma valente bordoada, ou então fazer-nos sentir os bolsos mais leves, de uma multa estapafúrdia.
Não obstante, estava feliz e de certa maneira sentia um verdadeiro alívio.
Sabia que não tinha feito nada de mal, por isso só poderiam estar ali para me socorrer. E é verdade sim, a polícia afinal não está cá apenas para passar multas e desvendar criminosos. “Proteger e servir” está afinal nos seus lemas. Ao lado do sovar e multar, mas tá lá.
– Ora viva… – Cumprimentando eu ainda dentro de água, e continuando – Epah desculpem lá isto mas o vento acabou mais cedo do que previa…
– Ora essa –
Disse um deles – A gente está cá mesmo para isto.
Deduzi imediatamente que teriam sido alertados por um dos espectadores em terra firme mas no entanto, ainda perguntei como tinham tido conhecimento.
– Recebemos uma chamada dum senhor a avisar que estava um rapaz a fazer windsurf e que tinha acabado o vento e viemos até aqui preparados precisamente para o socorrer ou ajudar no que for preciso.
– Epah, então vamos ver, agradecia imenso se me pudessem dar uma boleia pelo menos até ali às rochas, no final da Praia de S. Pedro, assim poderei levar o material pela água até terra.
– Tudo bem, mas então primeiro suba e vamos desmontar tudo aqui na lancha, que assim sempre seca um pouco.
E assim foi. Subi para a lancha sem muita dificuldade e tratei então de começar a desmontar o material mais uma vez.
Foi só em cima da lancha que consegui tirar o dito cabo do mordente. Talvez tenha sido o novo alento que a Policia Marítima tinha trazido. Já com a vela enrolada, e todo o material preso com cabos de maneira a não se perder nada, era agora a hora de dar algumas informações.
Os últimos raios de sol desapareciam no horizonte enquanto eu dava os dados do meu bilhete de identidade, e trémulo de frio assinava o relatório formal.
Com o sol já posto, a iluminação que havia agora provinha do céu de tonalidade avermelhada, de curta duração. O frio acicatava cada centímetro do meu corpo molhado, sem conseguir secar de maneira nenhuma. E sem qualquer controle sobre mim, começava a tremer à séria. Já não fazia ideia de como era, mas naquele momento só me recordava dos desenhos animados, do pessoal a bater os dentes de tanto frio.
– Epah, você tem alguém à sua espera na praia? – Perguntou um dos agentes.
– Er.. não não tenho. Vim sozinho.
– Epah, é que não sei se era melhor você vir connosco para Cascais, e telefonava a alguém para o ir buscar.
– … Sim podia ser mas, acho que era mais fácil se me pudessem deixar ali na praia, mesmo junto às rochas, não?...
– Eu sou teimoso p’a caraças… – Não sei se o problema é legal? Acaba aqui a vossa jurisdição? – Que pergunta idiota man… O conselho de Cascais estende-se até ao fim da Praia de Carcavelos…
O problema é que a maré já está bastante baixa… Mas deixa lá ver, eu conheço a S. Pedro. Tem um canal que é suficientemente profundo para o deixar quase em terra. Podemos ir por aí.
E embora os dois agentes não estivessem completamente de acordo em relação à decisão, fomos baixa velocidade rumo a terra.
A Ponta do Sal que parecia o Cabo das Tormentas, tão longe, tão intransponível, era agora um simples amontoado rochas inertes pelas quais passávamos sem qualquer dificuldade.
Abrandámos ainda mais a velocidade, e de sonda ligada, rumávamos perpendicularmente a terra, de frente ao bar restaurante Enseada.
Epah aqui já está óptimo amigo… – Dizia eu quase hipo térmico – Aqui já me consigo safar.
Mesmo assim continuou mais um pouco. Eu perdia-me de alegria no bater de dentes.
Pronto, vai ter que ser aqui mesmo. Agora tem que conseguir chegar a terra.
Amigos, nem consigo agradecer devidamente… Estou realmente muito agradecido. Peço desculpa pelo incómodo causado, mas é que não estava mesmo à espera que o vento acabasse. É que sem vento não se faz nada. Espero que seja a última vez que os veja numa situação semelhante…
– Deixe lá isso, tem é de ver se para a próxima tem alguém em terra que nos possa avisar em caso de perigo. Ou então ter à mão um telemóvel numa bolsa estanque para o mesmo efeito.
– Pois, eu sinceramente tinha uma, mas deixei de confiar, quando no outro dia uma bolsa supostamente estanque rebentou com o meu, deixando entrar água.
Bem – pondo o material na água – vamos lá molhar-nos outra vez…
Despedindo-me com boa cara e forte mas gelado aperto de mão, era agora a minha vez de entrar.
Mais um encontro gelado com as agulhas geladas que conseguiam vencer os 3.2 milímetros do fato de neoprene…
Segurando na proa da prancha, que carregava todo o material, conseguia encontrar as forças necessárias para poder nadar aqueles 7 metros até ter pé.
– Consegue nadar? Está tudo bem?... – Perguntavam os agentes.
– Es…Está t...tudo, eu aguento-me sim, obrigado – Respondi aguentando a agonia de ter que desviar um pouco das forças das pernas para os lábios e língua, e para o braço que acenava um sinal de OK.
Finalmente, apenas quando tinha a água pelos joelhos é que vi partir a lancha, após um aceno final de agradecimento e despedida.
Parecia mentira – terra firme…
Não posso dizer que foi como nos filmes. Quando o náufrago se atira para a areia seca, com o sol quente nas costas e a gritar – “I’m alibe!…” J
Foi às dezoito horas e dez minutos que olhei para o relógio no carro, para ter a noção a que hora tinha acabado aquela aventura.
E tinha acabado mesmo?
Ainda tinha de arrumar todo o material e trocar de roupa. E isto sim, seria uma aventura a sério, uma vez esquecida a bela da toalha em casa… J
Mas bá lá, tinha-me safado de dia, não iria ser problema à noite.
Recordo como se fosse ontem, que não tinha forças ou sensibilidade para desatar os nós que os agentes tinham dado às peças para não se perderem. É sabido que os lais de guia se desatam facilmente. Mas naquele caso, tive mesmo de recorrer aos dentes, e às falanges acima das unhas…
Foi só quando olhei para o horizonte, perceptível apenas por fracas luzes de presença de navios, e pelo farol de Cascais, que dei por concluída aquela minha aventura.
Que outras se seguiriam?
Quantas mais vezes teria de sofrer para poder windsurfar a sério?
Quantas mais vezes teria de ficar apeado no mar para perceber que se deve ter sempre alguém de sobreaviso em terra no caso de não conseguir voltar?
Que desventuras teria de sofrer ainda para perceber as manhas do vento, das marés e das ondas?
Quantas mais aventuras/ desventuras destas do Tico terei que viver para poder publicar um livro de crónicas?… Será que são dignas de serem publicadas, partilhadas com mais do que amigos e amigas?…
Quando irei ter uma nina comigo aqui no carro para me poder confortar e aquecer estas mãos geladas?…
E foi com estes pensamentos em mente que liguei o autorádio, mais uma vez usando o joelho do dedo indicador.
E ao som de “Sting – I’ll be watching you”, parti para casa, onde um banho quente, e a certeza de que mais um dia bem vivido esperava por mais uma das Crónicas do Tico.


Espero que tenha valido a pena a espera. Mas aí está. Esta valeu umas boas seis páginas de texto.
Um abraço a todo o pessoal e esperem brevemente por mais uma aventura e/ ou desventura do Tico, no blog do costume.

Tico


26.4.2004