Dor…
Os dias passam e a dor insiste em ficar…
Insiste em ficar comigo, com quem me quer.
Com quem me quer e não pode.
Insiste em levar-me até ao chão,
Deitar por terra alegrias reconquistadas,
Arrastar-me vezes sem conta por rochas cortantes.
Quem me dera o teu sofrimento fosse apenas o meu…
Não consigo deixar de pensar
Naquilo que estás a passar.
E a revolta de não te poder ajudar
Aguça ainda mais a minha frustração.
Quero ser forte. Tento-o, e sei que o consigo.
Sinto-me renascer sempre que estamos juntos,
Sempre que ouço a tua voz meiga,
O teu riso espontâneo,
A tua força invade-me e flui em mim cada vez mais.
Mas ainda assim, perdoa-me se ainda não é a suficiente,
Pois tenho dias e noites em que me perco…
Perdido entre choro e amargura,
Náufrago num mar de revolta,
Sacudido por um vento sul desordenado.
E enquanto a noite não volta
Fica a dor que há tanto perdura
Que insiste em me trazer um frio,
Que nem prazer ébrio consegue aquecer.
Como é desgastante esta nossa vida de dor…
Como conseguimos então ser tão fortes e fracos,
Tão corajosos e tímidos,
Tão meigos e frios?
Como dizemos tanto estando calados?
Porque continuam a chorar os nossos olhos
Se nos fazemos rir um ao outro?
Porque continuam os nossos lábios sempre
Tão perto e tão longe?...
Como me corrói o coração
Todo este reflectir sem fim.
Pensar em quem não tenho perto de mim
Apenas acelera essa corrosão.
Os dias passam e a dor insiste em ficar…
Insiste em ficar comigo, com quem me quer.
Com quem me quer e não pode.
Insiste em levar-me até ao chão,
Deitar por terra alegrias reconquistadas,
Arrastar-me vezes sem conta por rochas cortantes.
Quem me dera o teu sofrimento fosse apenas o meu…
Não consigo deixar de pensar
Naquilo que estás a passar.
E a revolta de não te poder ajudar
Aguça ainda mais a minha frustração.
Quero ser forte. Tento-o, e sei que o consigo.
Sinto-me renascer sempre que estamos juntos,
Sempre que ouço a tua voz meiga,
O teu riso espontâneo,
A tua força invade-me e flui em mim cada vez mais.
Mas ainda assim, perdoa-me se ainda não é a suficiente,
Pois tenho dias e noites em que me perco…
Perdido entre choro e amargura,
Náufrago num mar de revolta,
Sacudido por um vento sul desordenado.
E enquanto a noite não volta
Fica a dor que há tanto perdura
Que insiste em me trazer um frio,
Que nem prazer ébrio consegue aquecer.
Como é desgastante esta nossa vida de dor…
Como conseguimos então ser tão fortes e fracos,
Tão corajosos e tímidos,
Tão meigos e frios?
Como dizemos tanto estando calados?
Porque continuam a chorar os nossos olhos
Se nos fazemos rir um ao outro?
Porque continuam os nossos lábios sempre
Tão perto e tão longe?...
Como me corrói o coração
Todo este reflectir sem fim.
Pensar em quem não tenho perto de mim
Apenas acelera essa corrosão.
... ...
Porém, faz essa corrosão escoar coisas belas…
Palavras e discursos flúem da minha mente
Como um rio cuja represa cede,
Feito louco, com nada de demente.
Desculpem minhas mãos…
Vão agora vocês aguentar este devaneio poético,
Esta ânsia por escrita,
O resultado desta dor pela saudade prescrita…
Saudade…
Saudade de carinho,
De calor humano,
Dum cheiro impossível de esquecer,
Dum cabelo que se deixa cair de tanta ternura.
Do pulsar tão forte
Dum coração tão grande.
De ecos de beijos prometidos
Que insistem em se escapar.
De abraços longos que se deixam ficar
Dum amor que insiste em se deixar
Traduzir por choro, isolamento e dor escrita…
Dor… quando me vais deixar?
Se afastar de mim quem quero isso significar…
Então não te vás e, deixa-te por aqui ficar…
Tico
4.4.06 - 00h30
5.4.06 - 18h00
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